Este é meu blog. Nele compartilho minhas experiências educacionais com todos. Seja bem vindo.
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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

domingo, 22 de agosto de 2010

BIENAL DO LIVRO - EU FUI



terça-feira, 10 de agosto de 2010

PARLENDAS

COLETEI NA NET ALGUMAS PARLENDAS COMO SUGESTÃO PARA SE TRABALHAR NESTE MES DO FOLCLORE.

Parlendas

Parlendas são brincadeiras com palavras, que as pessoas fazem para passar o tempo e para aprender. A idéia é juntar as palavras com ritmo, e rimando, também. Todo o mundo pode inventar uma boa parlenda. Veja alguns exemplos:

"Hoje é sábado
Pé de quiabo
Amanhã é domingo
Pé de cachimbo
O cachimbo é de ouro
Bate no touro
O touro é valente
Chifra a gente
A gente é fraco
Cai no buraco
O buraco é fundo
Acabou-se o mundo."

"Um, dois, feijão com arroz
três, quatro, feijão no prato
cinco, seis, no fim do mês
sete, oito, comer biscoito
nove, dez comer pastéis."

"Cadê o toucinho
Que estava aqui?
O gato comeu
Cadê o gato?
Fugiu pro mato
Cadê o mato?
O fogo queimou
Cadê o fogo
A água apagou
Cadê a água?
O boi bebeu
Cadê o boi?
Foi amassar o trigo
Cadê o trigo?
Foi fazer o pão
Cadê o pão?
O padre pegou
Cadê o padre?
Foi rezar a missa
Cadê a missa?
Já se acabou."

"Um dois, feijão com arroz,
Três quatro pirão no prato,
Cinco, seis, galo inglês,
Sete, oito, café com biscoito,
Nove, dez, burro que és!"

"Rei, capitão,
soldado, ladrão,
moça bonita
do meu coração."

"Meio-dia,
panela no fogo,
barriga vazia;
macaco torrado
que vem da Bahia;
panela de doce
para dona Maria."

"Uni duni tê
Salamê minguê
Um sorvete colorê
O escolhido foi você."

"Lá em cima do piano
Tem um copo de veneno
Quem bebeu , morreu
O culpado não fui eu.
Lá na rua vinte e quatro
A mulher matou um gato
Com a sola do sapato
O sapato estremeceu
A mulher morreu
O culpado não fui eu."

"Batalhão lhão lhão
Quem não entrar é um bobão
Abacaxi, xi, xi
Quem não sair é um saci
Beterraba, raba, raba
Quem errar é uma diaba
Borboleta, leta, leta
Quem errar é um capeta"

TANGO-NO-MANGO

TANGO-NO-MANGO É UM CONTO, QUE APÓS OUVI-LO, AS CRIANÇAS SEMPRE PEDEM MAIS
É UMA HISTORIA DIVERTIDA, DE UMA VELHA QUE TINHA DEZ FILHOS... AO DIZER O TRECHO "DEU UM TANGO-NO-MANGO' , COLOCA-SE AS MÃOS NA CINTURA E DÊ UMA REBOLADINHA..


TANGO-LO-MANGO
Era uma velha que tinha dez filhos
Todos dez dentro de um fole
Deu o “tango-lo-mango” num deles
Desses dez ficaram nove.
Esses nove meu bem, que ficaram
Foram logo fazer biscoito.
Deu o “tango-lo-mango”
Desses nove ficaram oito.
E esses oito, meu bem, que ficaram
Foram brincar com canivete
deu“tango-lo-mango” num deles
desses oito ficaram sete.
E esses sete, meu bem, que ficaram
Foram fazer um bolo inglês
deu“tango-lo-mango” num deles
e dos sete ficaram seis.
E esses seis, meu bem, que ficaram
Foram a porta bater no trinco.
deu“tango-lo-mango” num deles
desses seis, ficaram cinco.

E esses cinco, meu bem, que ficaram
Com o rei fizeram um trato
deu“tango-lo-mango” num deles
desses cinco, ficaram quatro.
E esses quatro, meu bem, que ficaram
Foram aprender xadrez
deu“tango-lo-mango” num deles
desses quatro, ficaram três
e esses três, meu bem, que ficaram
foram no campo buscar cem bois
deu“tango-lo-mango” num deles
desses três, ficaram dois,
esses dois, meu bem, que ficaram
foram no mato caçar tatu
deu“tango-lo-mango” num deles
desses dois, só restou um
e esse um, meu bem, que ficou
foi brincar com Lampião
deu“tango-lo-mango” no tal
e acabou-se a geração.

SACI PERERÊ

AGOSTO - MES DO FOLCLORE, E NÃO HÁ COMO FUGIR DA NOSSA HISTORIA, DO NOSSO FOLCLORE. TRABALHAR COM LENDAS, CONTOS, PARLENDAS, ADIVINHAS, CANTIGAS DE RODAS,...É RESGATAR NOSSO PASSADO E FAZER COM QUE NOSSOS ALUNOS VIAGEM NO TEMPO E SE DELICIEM COM MOMENTOS INESQUECÍVEIS.

SACI PERERE

Era uma vez uma velha que tinha por hábito, antes de deitar, preparar três cachimbos. Um, ela pitava enquanto terminava os afazeres finais da arrumação da cozinha. O outro logo a seguir. E deixava o terceiro, costumeiramente em cima da taipa do fogão para fumar depois de lavar os pés.
Acontece que, antes de fazer os preparativos finais para deitar-se, ia para outros compartimentos da casa.
Começou a observar que todas as vezes que ia pitar o último cachimbo, ele estava pela metade. Um dia resolveu ficar de espreita. Lá pelas tantas, o Saci senta-se na beirada do fogão e passa a cachimbar gostosamente o pito de barro: - “Ele me paga” – monologou a velha. Noutro dia, encheu de pólvora o cachimbo e colocou uns fiapinhos de fumo em cima.
A noite, chegou o Saci. Acendeu o cachimbo com uma brasa e dali á pouco foi aquele estouro. “O saci ficou aturdido e quando eu cheguei para pegá-lo” – contou a velha _ “errou a porta, mas a janela estava destramelada e ele fugiu...
Nunca mais apareceu para fumar o meu cachimbo... “o Saci era também um dos mitos da agonia infantil. Quando as crianças começavam a chorar, as mães diziam: “Pare com esse choro ou eu vou chamar o Saci-Pererê”.

TEXTO 2
Quem já viu o Saci? O moleque é negrinho, usa gorro vermelho sobre a carapinha e não larga seu cachimbinho. E tem uma perna só. Nem por isso é vagaroso.
Ao contrário, pula daqui, pula dali, ei-lo no campo, na mata, nas fazendas. Parece estar em vários lugares ao mesmo tempo. E faz “artes”.
- Quem trançou a cauda do meu cavalo? -Pergunta o peão intrigado.
- Quem tirou os ovos do minha da galinha preta? – pergunta zangada Dona Mariocota.
- Quem apagou a fogueirinha que fiz para esq2uentar meu almoço? - reclama o lenhador aborrecido.
Não é preciso pensar muito: foi o Saci! Lá vai o negrinho pulando, escondendo-se atrás dos arbustos que dele gostam, pois ele também, gosta deles. O peralta é amigo das árvores. Nunca se soube de maldade mesmo feita pelo Saci, Só travessuras.
E ninguém pode reclamar de o ter visto maltratando as plantas ou derrubando um só galho na mata.
– psiu! Escuta alguém que vai a cavalo pelo mato.
– Quem é você? – pergunta baixinho e grita:
- Quem me chama?
- Sou eu!...me dê um fumo pro pito – Saci-Pererê assusta o viajante, que lá se vai cavalgando desaboladamente.
- Quero fumo pro pito... – insiste o danadinho mais adiante, deixando ver apenas a ponta do gorrinho e a fumaça do cachimbo quase apagado.
- Que remédio? Toma Saci! – grita o viajante, jogando-lhe fumo. Rindo às gargalhadas, o Saci pega o fumo e some no mato, que o esconde. Vai pitando sossegadamente, sentado num tronco qualquer. Mas pobre Saci!
Amigo das florestas, vai ficando cada dia menos brincalhão. É que os homens derrubaram as árvores, queimam os campos, estragam a mataria... e os meninos, então? Às vezes soltam balões que incendeiam cafezais, transformam a cana em carvão e matam brotinhos novos das mangueiras, dos mamoeiros, das plantas todas que existem! Saci-Pererê tira o seu gorrinho e coça a carapinha, desacorçoado!
- Será que esta gente não sabe que assim acaba com as matas, as plantações, os roçados? - Mas se chove ou brilha o sol, vendo de novo a mata cheirosa e verde, o Saci esquece mágoas. Pulando numa perna só, de gorrinho na cabeça e pito na mão, lá vai ele! – Quem foi que me ensinou errado o caminho para fazenda? - pergunta alguém no mato, olhando em torno, perdido. Quem seria? Pudera! Andaram negando fumo ao Saci...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

MAIS MANDALAS